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Novos investimentos na Bahia de Todos os Santos

A implantação do pólo naval no Recôncavo baiano é guia para o desenvolvimento do turismo na região.

 Marília Marques e Lenise Luz.

 Potenciais turísticos da Bahia de Todos os Santos.
Na busca por incentivo ao turismo na Bahia de Todos os Santos, o Distrito Cultural, entidade que reúne instituições culturais locais, o empresariado de turismo e de cultura, a comunidade, o poder público local e estadual; tem elaborado projetos que abrangem as treze cidades do Recôncavo baiano e Salvador.

Os projetos visam o desenvolvimento cultural da região a fim de proporcionar o crescimento deste setor, que possui como prioridades os produtos turísticos do Carnaval, os setores artísticos, religiosos e gastronômicos; além do patrimônio material e da infra-estrutura que inclui investimentos no setor hoteleiro e a implantação do pólo naval.

Em 20 de abril deste ano o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) concedeu a Licença Prévia para a implantação do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, localizado às margens da Baía do Iguape, em Maragojipe, no Recôncavo Baiano.
A implantação do Estaleiro representa investimentos de R$ 2 bilhões e, de acordo com o Governo do Estado, a Bahia será o quarto pólo de construção naval do Brasil o empreendimento vai ocupar uma área de cerca de um milhão de metros quadrados e a perspectiva é gerar oito mil empregos diretos. Sua produção será voltada para construção de sondas de perfuração, plataformas de produção, navios de apoio a operações e petroleiros.
 Projetos de desenvolvimento da região e apoiadores. 

Pólo Naval  -  A criação do pólo naval proporciona ao turismo na região incentivo principalmente ao setor de turismo náutico, que consiste na utilização de embarcações para fins de pesquisas, passeios e esportes. De acordo com a Secretaria de Turismo do Estado (SETUR) estima-se que o mercado náutico brasileiro movimente aproximadamente US$900 milhões/ano. Este é um dos poucos setores em que o turista continua gerando renda para o país visitado mesmo após retornarem ao seu país de origem; pois se fidelizam com o custo da permanência da embarcação no país visitado.

Os municípios que compõem a Bahia de Todos os Santos e que têm forte potencial para o turismo náutico são principalmente Jaguaripe, Salinas das Margaridas, Itaparica e Vera Cruz; além das cidades de Salvador, São Francisco do Conde, Cachoeira, São Félix e Maragojipe.

A implantação do Estaleiro Enseada do Paraguaçu acarretará por um lado, geração de empregos, crescimento da renda do município e dos investimentos no setor turístico; além da criação de estações de tratamento de esgotos e de um sistema de drenagem para captação de água da chuva. Em contrapartida, segundo o Relatório de Impactos Ambientais (Rima), a implantação do estaleiro naval poderá provocar mudanças na paisagem local e necessitará de um projeto com base na sustentabilidade.






3 Comments:

  1. Marília Marques said...
    Inicie o debate sobre a implantação desse pólo naval no Recôncavo e os impactos (negativos ou não!) na região.

    Fiquemos à vontade para refletir e compartilhar nosso pensamento sobre o assunto.

    Abraços.
    A Estoria da História said...
    Marília, antes de tudo parabéns pelo blog, acho importante que estudantes de jornalismo como você aborde temas como esse, como sabe resido na costa da baia de Todos os Santos (Acupe), vizinha á Saubara, até então não estamos convencido sobre o retorno social às comunidades que ficam nas regiões impactadas, sabemos que durante a construção serão gerados alguns postos de trabalho temporário, entretanto... A preocupação é depois, afinal sem qualificação profissional ficará difícil que pessoas dessa região ocupem postos de trabalho fixo que exigem treinamento e capacitações... É bom lembrar que pescadores e marisqueiras perderam espaços para execução de suas atividades sem falar na possibilidade quase real da poluição interferir negativamente na atividade pesqueira, seria bom que os projetos de contra partida fossem mais discutidos não só com os prefeitos da região, mas também com as associações, colônias de pescas, conselhos de moradores e outras entidades sociais representativas. Novamente parabéns por abordar temas como esse. Esperança de termos uma imprensa melhor no futuro.

    Alan Cardoso
    A Estoria da História said...
    Marília, antes de tudo parabéns pelo blog, acho importante que estudantes de jornalismo como você aborde temas como esse, como sabe resido na costa da baia de Todos os Santos (Acupe), vizinha á Saubara, até então não estamos convencido sobre o retorno social às comunidades que ficam nas regiões impactadas, sabemos que durante a construção serão gerados alguns postos de trabalho temporário, entretanto... A preocupação é depois, afinal sem qualificação profissional ficará difícil que pessoas dessa região ocupem postos de trabalho fixo que exigem treinamento e capacitações... É bom lembrar que pescadores e marisqueiras perderam espaços para execução de suas atividades sem falar na possibilidade quase real da poluição interferir negativamente na atividade pesqueira, seria bom que os projetos de contra partida fossem mais discutidos não só com os prefeitos da região, mas também com as associações, colônias de pescas, conselhos de moradores e outras entidades sociais representativas. Novamente parabéns por abordar temas como esse. Esperança de termos uma imprensa melhor no futuro.

    Alan Cardoso

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